Fulô de Azeviche (mais pequena)





Quando você fala bala no meu velho oeste
Quando você dança lança flecha estilingue
Quando você olha molha meu olho que não crê
Quando você pousa mariposa morna lisa
O sangue encharca a camisa

2 Comentar?:

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Você já pintou tinta nessa tela cinza...

Lembra do nosso filme? Poisé...
E lembra do post que você fez sobre ele? Aquele lindo... em que você fala sobre o tempo estranho, que já não é tão estranho assim... Sim, porque a imagem não é mais em preto e branco, apesar de ainda ser borrada... mas é feliz. Porque você me ensinou, igual à criança a que você refere no seu texto, se lembra? Aquela que rabisca tudo, assim meio envergonhada... Sim, você me ensinou, e eu aprendi a deixar você colorir o meu mundo. E olha só... eu gostei da forma como ele ficou - tão semelhante aos quadros do Miró: assim alegre, arranjado em meio ao desarranjo, assim colorido, meio louco e meio sensato, assim tão pueril e tão maduro, assim contraditório, entregue ao acaso, ao devaneio, assim como algo que foge ao meu controle... Mas olha que ironia, foi perdendo o controle que eu aprendi a ter controle sobre os meus sonhos e sobre a minha felicidade...

Te adoro, meu bem! ;*